Retomada Afinal, o uso de luvas reduz o risco de propagação do COVID-19?
Na retomada gradual do trabalho presencial nas empresas e reabertura de espaços comerciais são muitas, ainda, as dúvidas de gestores e ocupantes desses espaços. Uma das mais frequentes é quanto a necessidade do uso de luvas: são realmente uteis contra a propagação do Covid-19?
O que sabemos.
O novo Coronavírus não penetra no organismo pelas nossas mãos, apenas através de membranas mucosas como o nariz, a boca e os olhos, portanto, uma barreira protetora em nossas mãos não é necessária. O uso de luvas não oferece isenção ou uma camada adicional de proteção contra o contato com germes e bactérias. Qualquer vírus presente nas luvas pode ser transferido para todas as outras superfícies tocadas por elas. Portanto, os cientistas do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos – CDC – não recomenda o uso de luvas como medida preventiva contra o COVID-19.
Embora usar luvas possa fazer com que as pessoas se “sintam melhor”, em última análise, faz mais mal do que bem. O CDC explica, “a maioria das pessoas tende a não trocar suas luvas regularmente, o que leva à contaminação de superfícies adicionais”.
Luvas transferem germes para qualquer superfície que você tocar – especialmente seu rosto. Por exemplo, se você tocar uma superfície que foi contaminada com o COVID-19 usando luvas, e depois tocar em outra, você já espalhou o vírus, criando mais um ponto de contágio. É provável que você propague o vírus como se tivesse tocado com as suas próprias mãos. A única diferença é que você não vai lavar ou higienizar as mãos, enquanto usa luvas, como faria sem elas.
Outro motivo pelo qual o uso de luvas não é recomendado por especialistas é porque as pessoas podem rasgá-las facilmente e removê-las de maneira inadequada. Além disso, e muito importante, é que as propriedades aderentes dos vírus, a cada tipo de superfície, são diferentes. É possível que eles possam “se prender” com mais facilidade às luvas de látex do que a sua pele.
Mais ainda, as luvas oferecem uma falsa sensação de segurança que leva as pessoas a tocarem todo o tipo de superfície – incluindo o rosto – com maior frequência, o que leva à contaminação cruzada. Esta falta de cuidado somada ao fato de não higienizarem as mãos, cria um potencial perigoso de aumento de propagação do vírus.
Luvas são uteis e funcionam na prevenção ao contágio de vírus e bactérias desde que usadas por profissionais treinados dentro das medidas de proteção adequadas, como os da área de saúde e de limpeza comercial, no exercício de suas funções.
Para o público geral, os especialistas concordam que a higienização das mãos, seja pela lavagem ou com álcool gel continua sendo um dos principais agentes contra a propagação do novo coronavírus.
Mais alguma dúvida sobre medidas de biossegurança na sua reabertura? Fale com nossos especialistas, temos as melhores soluções em higienização e desinfecção para a retomada segura do seu espaço.
Fonte: Jani-King Intl